Dicas de Viagem pro Jovem Moderno
Sabe quando você está dirigindo, feliz da vida, ouvindo um "Sabe, tchururu, tô loco pra te veeeer, oh yeah", mó no clima da viagem, quando repara que o tanque de gasolina tá no reserva?
Pois é.
Dica nº 1: Sempre confira seu tanque de gasolina antes de viajar.
E o pior, nem sinal de celular tem. A coisa tava bem feia e não aparecia um posto de jeito nenhum. Quando apareceu uma lanchonete na beira de estrada, eu pensei "Foda-se, não vou arriscar acabar a gasolina no meio do nada, vou pelo menos falar com o pessoal da lanchonete pra saber se tem um posto aqui perto."
Dica nº2: Não faça isso. Isso foi uma má ideia.
E o pior. Não havia ninguém lá. mas eu ouvi um barulho, então pensei em dar a volta - às vezes a lanchonete estava fechada mas tinha alguém nos fundos.
Não tinha.
Bem, isso não era completamente verdade. Havia algumas daquelas estátuas de personagens de desenho distorcidas / mal feitas que usam em aniversário de criança. Como o Hulk. O Homem-Aranha.
A Elsa, de Frozen.
Dica nº3: Dê meia-volta. Ainda há tempo.
A porta estava aberta. "Ô de casa", eu chamei. Eu entrei.
Um calafrio percorreu minha espinha. Em minha frente, vários corpos cobrindo toda a cozinha, meio digeridos, sangue frio cobrindo o chão e as paredes. Um olhar de horror em seus rostos. Cenouras espalhadas pelo chão.
Dica nº4: Corra.
Eu me virei há tempo de desviar do bote da Elsa. Ela subiu pela parede, andando como uma aranha e rugindo. Corri para meu carro.
Dei partida com a Elsa em meu encalce, galopando pela estrada. Mas ela ficou para trás.
No rádio, uma música começou a tocar. Só quando ela começou a ficar distorcida que eu reparei no que ela dizia: "Let it go, let it go...". Olhei no retrovisor. Ela estava no banco de trás.
Freio com força e ela voou pelo vidro da frente, caindo na frente na estrada. Acelerei e passei por cima. Segui sem olhar pra trás.
Alguns quilômetros depois, o carro parou. E a música recomeçou. "Let it go, let it go..."
Dica nº 1: Sempre confira seu tanque de gasolina antes de viajar.
Pois é.
Dica nº 1: Sempre confira seu tanque de gasolina antes de viajar.
E o pior, nem sinal de celular tem. A coisa tava bem feia e não aparecia um posto de jeito nenhum. Quando apareceu uma lanchonete na beira de estrada, eu pensei "Foda-se, não vou arriscar acabar a gasolina no meio do nada, vou pelo menos falar com o pessoal da lanchonete pra saber se tem um posto aqui perto."
Dica nº2: Não faça isso. Isso foi uma má ideia.
E o pior. Não havia ninguém lá. mas eu ouvi um barulho, então pensei em dar a volta - às vezes a lanchonete estava fechada mas tinha alguém nos fundos.
Não tinha.
Bem, isso não era completamente verdade. Havia algumas daquelas estátuas de personagens de desenho distorcidas / mal feitas que usam em aniversário de criança. Como o Hulk. O Homem-Aranha.
A Elsa, de Frozen.
Dica nº3: Dê meia-volta. Ainda há tempo.
A porta estava aberta. "Ô de casa", eu chamei. Eu entrei.
Um calafrio percorreu minha espinha. Em minha frente, vários corpos cobrindo toda a cozinha, meio digeridos, sangue frio cobrindo o chão e as paredes. Um olhar de horror em seus rostos. Cenouras espalhadas pelo chão.
Dica nº4: Corra.
Eu me virei há tempo de desviar do bote da Elsa. Ela subiu pela parede, andando como uma aranha e rugindo. Corri para meu carro.
Dei partida com a Elsa em meu encalce, galopando pela estrada. Mas ela ficou para trás.
No rádio, uma música começou a tocar. Só quando ela começou a ficar distorcida que eu reparei no que ela dizia: "Let it go, let it go...". Olhei no retrovisor. Ela estava no banco de trás.
Freio com força e ela voou pelo vidro da frente, caindo na frente na estrada. Acelerei e passei por cima. Segui sem olhar pra trás.
Alguns quilômetros depois, o carro parou. E a música recomeçou. "Let it go, let it go..."
Dica nº 1: Sempre confira seu tanque de gasolina antes de viajar.
When disney meets the walking dead!
ResponderExcluirEu tinha pensado mistura com "Real Life Cannibal Shia LeBeouf", mas walking dead funciona também haha
ExcluirLegal o formato diferente do conto, interessante que o terror vem de onde não se espera.
ResponderExcluirEu não tenho a referência dessas estátuas distorcidas de aniversário, acho que nunca vi uma.
Talvez tenha sido uma má ideia minha chamar de estátuas distorcidas. Eu tomei como base umas estátuas de personagens que vejo de vez em quando em locais de decoração de festas infantis, e tinha certeza que tinha visto umas mal-feitas de vez em quando, mas não achei nada no google images...
ExcluirEu imagino essas estátuas tipo Carreta Furacão xD
ResponderExcluirCarreta Furacão... Fica uma ideia pra sequência haeuhaue
ExcluirGostei bastante!! Curti o plot twist, há algo a ser dito sobre uma versão mal feita da Elsa ser uma predadora de humanos.
ResponderExcluirNo geral, gostei da brevidade da história, e os títulos entre parágrafos fazem um bom contraste!
Só fiquei brevemente confuso na cena da sozinha, foi um non sequitur (pra mim) em uma frase termos cenouras no chão e na outra termos o bote da Elsa - que pareceu efetivamente uma ação repentina, porém só fiquei brevemente desorientado.
Gostei, espero o próximo artigo nas Dicas de Viagem!
(e futuramente uma versão ilustrada?)
Valeu! Nem tinha pensado nas dicas como títulos exatamente... Mas achei que ajudam no ritmo!
ExcluirAs cenouras acho que foi uma má ideia, cortaria elas numa revisão. Eu queria acrescentar mais coisa na descrição, e pensei em gelo mas achei que ficaria coerente demais (e essa proposta tem menos graça se for muito coerente). Daí pensei na cenoura que era o nariz do Olaf, mas acho que aí fui longe demais.
Hmm, nem tinha pensado em outro, mas pode ser uma ideia hein